top of page

Tratamento em dentes com rizogênese incompleta

Dentes jovens ou permanentes podem necrosar devido à trauma ou cárie, e precisam de terapia pulpar. No caso de dentes com rizogênese incompleta (quando não possuem seus ápices completamente formados), é necessário maior cautela e planejamento para serem tratados.

O tratamento inclui procedimentos que criem um anteparo para que se consiga realizar a obturação da forma adequada. Opta-se, então, por uma terapia endodôntica  regenerativa (popularmente chamada de revascularização pulpar)  ou  por  uma apicificação.

A escolha de qual terapia adotar está relacionada ao grau de fechamento do ápice.

Se o paciente tiver uma fragilidade e espessura fina radicular, comprimento curto de raiz (2/3 de formação), pode-se escolher a terapia pulpar regenerativa. Mas, se o ápice já está quase se formando, pode-se optar pela apicificação.

A apicificação é quando queremos que se forme uma barreira calcificada (anteparo) na região apical do dente para que o endodontista consiga fazer uma melhor obturação dos dentes com rizogênese incompleta. 

A apicificação pode ser feita nas técnicas mediata ou imediata. 

Técnica mediata: técnica mais antiga que é feita com inúmeras trocas de hidróxido de cálcio, até a observação de uma barreira mineralizada apical e posterior obturação. Porém, essas múltiplas sessões podem fragilizar o dente, podendo levar a fratura coronária ao longo do processo. Assim sendo, o tipo de barreira formada nesse caso é porosa e deve ser manipulada de forma delicada e sem forçar.

Técnica imediata: pode ser feita em uma única sessão ou até a regressão da fístula. Será feita uma ou duas trocas de curativos para a descontaminação do ambiente inflamado. Após isso, é confeccionado um plug apical com cimento biocerâmico reparador. Com isso, cria-se uma barreira de tecido mineralizado para realizar a obturação de forma segura.

bottom of page