top of page

Retratamento endodôntico

O retardamento endodôntico está indicado em casos de lesões que foram reparadas e reapareceram depois de algum tempo. A presença de sintomas da doença perirradicular relacionados a dentes endodonticamente tratados, sugere o insucesso no tratamento. Como sintomas podemos citar a presença de fístula, dor, e tumefação e rarefação óssea periapical presente na radiografia.

O insucesso do tratamento endodôntico, na maioria das vezes, provém de erros técnicos, que impedem o controle e a prevenção da infecção. O procedimento visa remover os materiais obturadores da cavidade pulpar e novamente instrumentar (limpar e modelar) e obturar os canais radiculares. Usualmente é realizado em virtude de o tratamento original parecer inadequado, ter falhado ou ter sido contaminado por exposição prolongada da cavidade pulpar ao meio bucal. 

Casos de canais que foram apropriadamente tratados, mas que obtiveram insucesso, estão associados a aspectos microbianos, caracterizando uma infecção intrarradicular ou extrarradicular, que não foi removida ou controlada durante as etapas do tratamento endodôntico. 

Assim, o retratamento endodôntico é a execução de um novo tratamento. É feita a remoção do material obturador, reintrumentação e reobturação dos canais radiculares, com a finalidade de melhorar as imperfeições do tratamento anterior.

O endodontista fará o planejamento do retratamento, realizando uma minuciosa inspeção clínica e radiográfica do elemento dentário em questão. Nessa análise, é importante observar a viabilidade do retratamento, o tipo de restauração presente, a apresentação da obturação do canal radicular e a presença de iatrogenias (degraus, perfurações, instrumentos fraturados e obstruções). 

Conclusão: estudo do quadro clínico é indispensável para escolher a melhor opção de retratamento endodôntico, com o objetivo de se optar pelo melhor procedimento e com maior probabilidade de sucesso.  

bottom of page