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Diagnóstico de fraturas, fissuras e fendas

Quando um dente é indicado para a terapia endodôntica, ele encontra-se com a  estrutura coronária comprometida, por cárie, com restaurações anteriores extensas e comprometidas, ou coroa protéticas. Esses diferentes quadros deixam o dente mais fraco, havendo a possibilidade de fratura corono-radicular.

Com a tensão provocada pela mastigação, ainda existe a possibilidade de apertamento dental, promovendo um trauma oclusal que pode conduzir a uma fissura mesmo em dentes vitais. Aparentemente o dente apresenta-se hígido, entretanto com presença de micro-trincas que podem passar desapercebidas no consultório.

Mesmo após o tratamento terapêutico no dente, podem surgir lesões em áreas que antes não existiam, sendo necessário o diagnóstico para a detecção de micro-fissuras que acontecem com frequência sem serem notadas pelo profissional.

Algum tempo depois do tratamento, este concluído, ou em fase medicamentosa, aparecem ou persistem os sinais e sintomas, principalmente com queixa de persistência de desconforto durante a mastigação.

Para casos de fraturas, fissuras e fendas, utiliza-se o microscópio operatório durante o exame de diagnóstico.

É feito o preparo coronário com abertura da câmara pulpar e remoção da dentina comprometida, desinfecção do assoalho e embocaduras. O microscópio operatório dá bastante segurança ao endodontista devido à iluminação que ele proporciona, detectando irregularidades, defeitos anatômicos, fendas, fissuras e fraturas corono-radiculares, impossíveis de visualizar a olho nu. 

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